Federação PSOL-Rede, PL, lideranças da minoria e oposição encaminharam voto contra
Em uma vitória para o governo federal e o Ministério da Fazenda, a Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira (17) a urgência do projeto de Lei que estabelece o novo arcabouço fiscal do país.
Isso quer dizer que o projeto não precisará passar por debates nas comissões e poderá ir diretamente a plenário, quando o mérito do projeto será analisado.
A urgência do projeto foi aprovada pro 367 votos favoráveis e 102 votos contrários.
A federação PSOL-Rede, PL, Novo, lideranças da minoria e oposição encaminharam voto contra. Blocos liderados pelo União Brasil-PP e MDB-Republicanos encaminharam favoravelmente, assim como a federação PT, PCdoB e PV.
PSOL e Rede são partidos da base de governo, mas justificaram que gostariam de mais tempo para debater a proposta de novo regime fiscal.
“Estamos votando a lei mais importante deste ano. Peço que deixem de lado a questão ideológica. Continuo indo nas bancadas, aberto para ouvir. As críticas são poucas e pontuais”, disse o relator da proposta Cláudio Cajado (PP-BA).
Possíveis alterações
O mérito da proposta deve ser votado na próxima quarta-feira, dia 24. O texto do relator Cláudio Cajado (PP-BA) foi bem aceito pela base governista. Porém, o PT ainda tem sugerido modificações como a retirada do FUNDEB e do piso de enfermagem da meta fiscal.
Parlamentares de outras legendas da base, como PSB e PSD, afirmam que o PT está isolado nesta tentativa.
O PSD também sugere um acréscimo ao mecanismo de escape que permite ao presidente da República aumentar as despesas, por meio de mensagem enviada ao Congresso Nacional. O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) quer que o projeto deixe claro que o aumento de impostos não pode servir como mecanismo de compensação
Por Agência O Globo