Um motociclista de 52 anos morreu em
Sumaré (SP) após sofrer um corte no pescoço provocado por linha de cerol, no
início da noite de quinta-feira (20). Cremildo Aparecido Ferraz chegou a ser
levado de ambulância pelo Samu ao Hospital Estadual de Sumaré, mas não resistiu
e o óbito foi na unidade.
A mulher dele relatou à Polícia Civil
que o casal voltava para casa de um supermercado quando houve o ferimento. O
homem conduzia o veículo pela Rua Guaraci, no bairro Guaíra, e parou na frente
de uma loja para retirar o material do pescoço. Depois disso, o veículo
“titubeou”, o homem chegou a perguntar para a esposa se havia um
corte, e na sequência ela confirmou que havia um ferimento.
A mulher acionou a Polícia Militar e o
Samu, e em seguida o homem sentou no chão e depois deitou desacordado. O óbito
foi confirmado quase 1h20 após o acidente, diz o boletim de ocorrência.
Investigação
O 2ª Distrito Policial de Sumaré
registrou o caso como morte acidental. A mulher da vítima explicou que na
região há câmeras de monitoramento, e a Polícia Civil pediu ao Instituo Médico
Legal (IML) a realização de exame necroscópico. A pessoa responsável pelo cerol
não foi localizada.
O que diz a lei?
Em São Paulo, a Lei 17.201/2019 proíbe o
uso, posse, a fabricação e a comercialização de linhas cortantes compostas de
vidro moído conhecido como cerol. Ela impõe multa de quase R$ 1,7 mil para a
pessoa física que descumprir a norma, e no caso de comércios o valor chega a R$
171,3 mil.
Além disso, o caso também pode implicar
em responsabilização criminal perante o Judiciário.