São Paulo e Flamengo estão na final da Copa do Brasil

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Tricolor reverte a vantagem do Timão no Morumbi. No Maracanã, com gol de Arrascaeta, Flamengo despacha o Grêmio

Com atuação épica de Lucas Moura e espetáculo da torcida dentro e fora do Morumbi, o Tricolor Paulista volta à uma decisão de Copa do Brasil após 23 anos para tentar taça inédita

Quem estava no Morumbi vai contar essa história por anos. Quem não estava, lembrará do arrependimento de não ter ido – ou vai dizer que foi, sim, quem disse que não?

Foram três semanas desde a derrota em Itaquera, por 2 a 1. Tempo para que a frustração pelo resultado desse lugar à confiança graças à chegada de reforços: Lucas e James Rodríguez.

Precisando de uma vitória por dois gols, o São Paulo fez o óbvio no início da partida: sufocou o Corinthians. Não contava, porém, com um rival tão acovardado.

Os alvinegros tinham dificuldade de avançar além da própria intermediária e tinham, como única ferramenta, o chutão na direção de Yuri Alberto – não funcionou uma única vez.

Numa delas, Cássio repôs a bola na direção do atacante, mas Pablo Maia se adiantou, tomou a bola e deixou ela com Welington Rato. O meia partiu da direita para o meio e chutou de longe, no ângulo do gol corintiano.

O ritmo não mudou. Aos 31 minutos, Lucas ampliou. Ele recebeu a bola na entrada da área, levantou para Rato, que devolveu de cabeça. O camisa 7 surgiu sem marcação, cabeceou na trave, e no rebote a bola bateu nele e em Cássio para entrar.

O placar necessário estava construído, e na arquibancada, a torcida reforçou o time.

O 2 a 0 poderia ter sido 3 a 0, 4 a 0, só no primeiro tempo, tamanha a superioridade são-paulina e a incompetência corintiana.

Já o Flamengo flerta com o drama, mas pênalti garante alívio e sobrevida em um 2023 complicado.

Uma classificação que soa como uma trégua, mas que está longe de resolver os problemas do Flamengo. A vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio no Maracanã, que garantiu a segunda final de Copa do Brasil consecutiva, teve mais contornos de alívio do que de euforia para um time que ainda deixa muito a desejar ao seu torcedor.

Por mais que Jorge Sampaoli tenha buscado alternativas táticas que se aproximassem dos melhores momentos dessa geração, o que se viu diante dos gremistas esteve longe até mesmo da boa atuação na partida de Porto Alegre. Oscilante e refém de espasmos de criatividade, o Flamengo flertou com o drama, mas o gol salvador de Arrascaeta deu vinte minutos de tranquilidade para quem foi ao Maracanã.

Agora, elenco e treinador terão um mês até a final contra o São Paulo para buscar uma sinergia que precisa ir além da comemoração com abraços e tapas na careca.

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