Compass e Orizon se unem para produzir biometano em Paulínia

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A Compass, comercializadora de gás do grupo Cosan, e a
Orizon Meio Ambiente, da Orizon Valorização de Resíduos, anunciaram a formação
de uma joint venture para a construção de uma planta de biometano no aterro de
Paulínia (SP).

A unidade terá uma capacidade inicial para produzir 180 mil
m3/dia, a partir de 2025, mas poderá alcançar até 300 mil m3/dia no futuro.

Ao todo, a Compass investirá até R$ 355 milhões no negócio.
A empresa do grupo Cosan destinará:

R$ 100 milhões para o estágio inicial de formação da joint
venture;R$ 135 milhões para o Grupo Orizone até R$ 120 milhões para elevar a produção da planta,
condicionados à entrega de um maior volume de biogás.

Dona do projeto original da planta de biometano em Paulínia,
a Orizon, por sua vez, se compromete a suprir o biogás para a produção do gás
renovável por 20 anos.

A Compass terá 51% e a Orizon 49% da Biometano Verde
Paulínia, nome dado à JV. A primeira etapa do projeto demandará até R$ 450
milhões.

 

Cosan reforça presença no mercado

O grupo Cosan põe o segundo pé no mercado de biometano.
Antes de a Compass formar a JV com a Orizon, a Raízen já havia se posicionado
no segmento.

A gigante do setor sucroalcooleiro prevê inaugurar em 2023 a
sua primeira planta de biometano, anexa à usina Costa Pinto, em Piracicaba (SP)
– de etanol de 2ª geração. Ao todo, a empresa investirá cerca de R$ 300 milhões
no projeto, para atingir cerca de 70 mil m3/dia.

A companhia espera construir unidades de produção de biogás
em todas as suas 35 usinas sucroalcooleiras, nos próximos dez anos, atingindo 3
milhões de m3/dia do combustível renovável. A ideia é viabilizar os projetos
por meio da joint venture Raízen Geo Biogás S.A, parceria com a Geo Biogás
& Tech.

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