O vice-governador do estado de São Paulo, Felício Ramuth, esteve presente, na última sexta-feira (6 de outubro), no 6º Congresso da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET), na cidade de Campinas. Ao lado do Prefeito de Campinas, Dário Saadi, e outros políticos, Ramuth participou de um debate sobre “Mobilidade e qualidade de vida: soluções inovadoras e políticas públicas para reduzir a fila das próteses e utilização do PRP como tratamento alternativo” e disse que o governo de SP está atento às inovações e a medicina regenerativa é uma alternativa de tratamento positiva. A técnica usa fragmentos celulares e células, especificamente, as plaquetas do próprio paciente para estimular a regeneração de uma área lesionada.
Na Ortopedia, em questão, seu uso está relacionado ao tratamento de lesões articulares e de partes moles, como cartilagens, tendões, ligamentos e músculos, bem como no tratamento das dificuldades de consolidação óssea. O PRP é rico em fatores de crescimento que estimulam o processo de cicatrização. “Hoje, a Medicina Regenerativa utiliza o que há de mais moderno na atualidade, combinando técnicas de Engenharia de tecidos, órgãos artificiais, terapias celulares, entre outras, para fazer com que o próprio organismo recupere parte da função e o paciente volte a desempenhar tarefas que tenham ficado para atrás. Com isso, o indivíduo com menos dor e melhora na sua qualidade de vida, não precisa recorrer às cirurgias de grande porte e mais agressivas, outros cuidados ou medicamentos para o resto da vida”, diz Dr. Renato L. Bevilacqua de Castro, presidente da SBRET.
Segundo ele, aproximadamente 60% dos pacientes do SUS poderiam ser tratados com PRP, um método mais barato, eficaz e que evita cirurgias. “Tanto a artrose, quanto as tendinopatias são condições clínicas relevantes na ortopedia e, frequentemente, associadas à dor e à limitação funcional. Atualmente, essas patologias são tratadas no SUS com o uso de antiflamatórios, que não tratam a doença e têm efeitos colaterais, ou pela indicação da prótese, que tem alto custo, grandes filas e altas taxas de insatisfação.
Sobre o 6º Congresso da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET)
Nos dias 06 e 07 de outubro, no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas-SP, foi realizado o 6º Congresso da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Voltado para profissionais da área da saúde, este ano, o evento trouxe como tema central a “Medicina inclusiva” e reuniu especialistas renomados para debater o estudo e a terapêutica da Regeneração Tecidual, campo promissor que vem buscando transformar a prática clínica. Outros temas que estão revolucionando a área da saúde, como “O uso do plasma rico em plaquetas na dor lombar” e “Terapia neural e os campos interferentes na condução das dores ortopédicas”, também foram tratados no evento.